The new album by DarkSunn, a producer with a career spanning almost 20 years, is a composition about the art of growing old in music, beats and hip-hop. For this journey, he brings along some of the companions he's made along the way: DJ Madruga, J-K, João Pestana, Mlk Mau Aluno and Vasco Completo.
DarkSunn, producer, co-founder of Monster Jinx, DJ and host of a program/podcast about beats. He's been making music for almost 20 years, but this is only his second album. After the ode to the city he was born and raised in, on the album Almada Velha, the producer ventured into beat tapes, releasing 'Cromatica' and 'Beats for Plants Vol 1'. Now he's returning to LPs to pay homage to the art of growing old to the rhythm of beats.
Redundancies aside, Old Man Dark emanates maturity. A maturity that comes from years of making beats but also from his presence in various collectives, events and communities.
'Tell the Story', the lead single from the album released in April 2024, announced what was coming. There's a story to tell and DarkSunn is going to write it in tracks full of detail, so that no detail escapes. There's more to come and this Old Man doesn't plan on leaving the scene any time soon, because evolution has no expiration date.
'Would you look at me now?', is heard in a dusty voice in 'Tinto da Casa'. Aging like wine, we say, about those who don't look for the highest peak to plant a flag on, but find their way in search of the best version of themselves, day after day, year after year. In a musical genre that still looks at ageing with embarrassment, DarkSunn's statement becomes particularly relevant. This OG celebrates the passing of time with the chalice held high.
And what better way to celebrate than surrounded by the friends and collaborators we've met along the way? DJ Maddruga, J-K, João Pestana, Mlk Mau Aluno and Vasco Completo join the table and bring their point of view in the form of rhymes, guitar notes and scratch.
Credits:
All Music by DarkSunn
Artwork by min
Master by M.A.F.
Vocals on track 08 by J-K
Guitar on track 09 by Vasco Completo
Vocals on track 11by MLK Mau Aluno
Scratch on track 11 by Maddruga
Vocals on track 13 by João Pestana
EVAWAVE joins the Monster Jinx family!
The group is no longer small, but purple blood is not chosen. Monster Jinx has embraced the producer and beatmaker from Ponte de Sôr, currently based in Lisbon, and has now given her a home which, as we already know, has diffuse geographical and aesthetic coordinates.
EVAWAVE's production draws as much from neo-soul hip-hop as it does from the more downtempo electronics and trip-hop of the 90s, in an ethereal aesthetic that is unable to ignore the groove. Her record includes a range of productions and several live set performances all over the country.
Her introduction to Monster Jinx comes with “Mint Chocolate Gravity”, a track with a richly layered instrumental anchored to a subtle but imposing bass line.
Welcome EVAWAVE! 💜
Veelain's new EP, "After a Butterfly Dies," consists of three tracks he calls "movements." The inspiration might be classical, but the sound showcases a metamorphosis in the Porto-based producer's music.
After releasing his first record, Veelain has woven a new cocoon, from which he now emerges with new wings. With them, he travels through sonic landscapes where there's time and space to reflect and contemplate. In this introspective exercise, the music is guided by the profound words of a British poet – John Keats, connecting the audience to the inspiration behind the music:
The idea behind this EP comes from one of the letters sent by Keats to his lover, Fanny Brawne:
"I almost wish we were butterflies and liv'd but three summer days - three such days with you I could fill with more delight than fifty common years could ever contain".
The living nature that eventually dies, the idealistic search for love, and the inevitable end are the starting points for a reflection that delivers introspective music, the kind that, more than making us dance, invites us to levitate, like a butterfly who flies for the last time.
A Monster Jinx, ao completar 16 anos, encontra-se numa fase de quase maioridade. Há novidade e sede por mais nos olhos do jovem monstro, mas há também a necessidade de largar velhos hábitos, talvez fechar alguns ciclos.
Chegamos à 10ª edição da série de compilações em cassete da Monster Jinx. Durante 10 anos, mostrámos nova música dos produtores e rappers da crew, com artwork de vários artistas diferentes ao longo dos anos. Tivemos Pedro Podre, Jorge Charrua, Laro Lagosta, OKER, Bruno Lisboa e Ana Types Type na execução das diferentes capas, estas diferentes interpretações da editora roxa num dado momento. Nesta ROXO 10 os visuais vêm de alguém que conhece bem o monstro: Min, a designer e ilustradora da casa.
Aqui, como é habitual, temos uma amálgama complexa, um tecido que alberga tanto o que vai de Raez como a NO FUTURE; ouve-se tanto DarkSunn como se ouve Taseh; temos tanto de OSEB como temos de Pulso e J-K. O elemento unificador? Toda esta música acaba por soar, de alguma forma, ao lugar numa cadeirinha posta em direcção ao horizonte
Celebramos 16 anos no mesmo mês que lançamos a 10ª ROXO. Pelo caminho há muita música, muitos eventos, muitas mudanças. Elementos que ficam pelo caminho e novos que daí florescem. O monstro cresceu… muito!
Para ele, o futuro é cheio de incertezas e de perguntas, mas garante: a Monster Jinx veio para ficar. A esperança média de vida de monstros desta estirpe ainda não foi estudada… sendo assim, convém estar atento aos próximos passos do Jinx. O seu próximo passo pode nunca antes ter sido dado por ninguém.
Créditos:
Master: MAF
Artwork: Min
São colaboradores de longa data, mas nunca fizeram um lançamento colaborativo como este. João Tamura e Vasco Completo juntam-se para um maxi-single. ‘eu não criei esta cidade’ é constituído por duas músicas que vão do calor ao frio que só podiam ser sentidos numa cidade imaginada.
Há dois instrumentais de âmbitos diferentes. Um primeiro no qual João Tamura está na sua zona de conforto com a honestidade poética alinhada com as coordenadas soalheiras. No segundo há uma maior gravidade assente nas frequências mais graves: um destino mais cinzento e hostil. Um deserto composto de longos vidros que espelham invernos mais longos. É hip hop híbrido – um quase pleonasmo –, em instrumentais que pedem atenção ao rapper enquanto o produtor cria paisagens cheias de sintetizadores.
A procura por esta localização serve de inspiração, mas a colaboração já tem dado frutos deste “Serotonina”, até “Cinza”, ‘Singapura’ ou ‘ Wormhole’. Uma dupla com tato para criar música com uma sensibilidade ímpar.
Créditos:
Produção e mistura: Vasco Completo
Letra: João Tamura
Música: Vasco Completo e João Tamura Adds: Duarte Completo (em “o resto é ruído”)
Master: MAF
Cover Art: Beatriz Passos
O último álbum de J-K já data de 2016, mas estaríamos errados em assumir que foi um período marcado por um hiato qualquer. O rapper continuou a lançar: entre compilações e EPs foi possível continuar a acompanhar a música d’O Gajo da Espada.
J-K está de volta com o EP ‘Habitat’, uma obra de 4 faixas na qual volta a participar com Mike El Nite e que conta com produções de Taseh, OSEB e Raez. Depois de ‘Calma’ e de ‘Cromática’, arrumamos a casa para fechar 2023 com um conjunto de temas de instrumentais ecléticos, afirmando o artista como figura dos cantos do rap mais alternativo. O EP mostra como o habitat natural de J-K não tem uma morada só. Com artwork da artista plástica Mariana Simão e selo da Monster Jinx, este trabalho é ainda fruto de um período pós-pandemia. Nas palavras de J-K:
“Durante o “confinamento”, os meus patrões ofereceram a possibilidade de trabalhar menos dias. Troquei uma parte do salário por tempo fechado em casa. Um dia por semana.
Foi assim que consegui finalizar várias músicas, tantas que podiam ser um álbum. Algumas delas já viram a luz do dia, no EP ‘Calma’ e nas compilações da Jinx (Cursed e ROXO).
Este EP é composto por 4 músicas que se formaram nesse tempo. Estão juntas porque são reflexões sobre o lugar que ocupo – na minha casa, no mundo em que vivo, nas relações que procuro e na música que faço um dia por semana.”
Créditos:
Artwork: Mariana Simão
Mistura: Ghost Wavvves
Master: DarkSunn
“Morada”
Instrumental: Taseh
Letra: J-K
Voz: J-K
“Jan Ulrich”
Instrumental: OSEB
Letra: J-K e Mike El Nite
Voz: J-K e Mike El Nite
“Habitat”
Instrumental: Raez
Letra: J-K
Voz: J-K
“Gaiden”
Instrumental: Raez
Letra: J-K
Voz: J-K
Porque Veelain é incapaz de estagnar, no mesmo ano em que se estreia no formato álbum, com ‘A Portrait of a Real Villain’, está de volta com um novo tema: “Révolte”.
Se há coisa que sabemos sobre este vilão é que era difícil ser-se mais humano que ele. Camus disse que “Compreender o mundo, é, para o Homem, reduzi-lo ao Humano”. Assim, vertiginosamente electrónico em “Révolte”, não abandona a sua estética de produção nem por um segundo. O hip hop espiritual funde-se com uma pista de dança mais soturna e introspectiva.
O mundo pode ser cruel quando há vilões aí à solta, mas ao menos temos uma banda-sonora para a revolta. Até lá, Veelain estará certamente a preparar mais música.
Credits:
Track by Veelain
Master by DarkSunn
Artwork by Veelain
“Isto nem é uma beattape vol.2” é o primeiro longa-duração de Maria. Dando continuidade ao conceito do primeiro volume, EP lançado em 2016, esta segunda edição surge como a consolidação da união entre o hip hop e a electrónica. Uma viagem entre beats downtempo, baseados em samples e referências da década de noventa, até temas mais enérgicos, voltados para as pistas de dança, ainda que com uma forte componente nostálgica.
Se os trabalhos anteriores (como o antecessor “Cor e Forma”, de 2018) apresentavam nos seus temas uma carga emocional mais forte e pesada, o novo álbum surge como uma celebração contemplativa. Um exercício musical sobre a beleza das pequenas coisas do dia a dia, a felicidade e os lugares das nossas melhores recordações, com a música de dança como a melhor das catarses.
Um conjunto de 12 temas com diferentes estados de espírito, unidos pelo detalhe e sensibilidade.
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Isto nem é uma BEATTAPE VOL.2 “Isto nem é uma beattape vol.2” is Maria’s first full-length. Continuing the concept of the first volume, an EP released in 2016, this second edition appears as the consolidation of the union between hip hop and electronics. A journey between downtempo beats, based on samples and references from the 90’s, to more energetic themes, aimed at the dance floor, although with a strong nostalgic vibe.
If previous works (such as the predecessor “Cor e Forma”, from 2018) presented a stronger and heavier emotional charge in their songs, the new album appears as a contemplative celebration. A musical exercise about the beauty of small everyday things, happiness and the places of our best memories, with dance music as the best catharsis.
Twelve songs with different moods, united by details and sensitivity.
Credits:
All tracks by Maria
Master: MAF
Artwork: Maria